Do alto da
cordilheira / avistei a ribanceira / ao lado do riozinho / tudo muito miudinho.
/ Fiquei por ali mirando / o mirante me olhando / naquele mundo pequeno /
cercado de azul sereno. / Cheguei perto do mirante / parei ali por instante /
vi a água borbulhar / e o vento rodopiar. / Na pequena travessia / vi amanhecer
o dia / passei pelo quebra-mar / quis na areia pisar. / Provei do doce veneno /
tão doce quanto ameno / duma mulher moderninha / que andava tão sozinha. / Voltei
pra casa contente / senti tudo diferente / na mente aquela visão / mas pisei
firme no chão. / Minha mente só pensava / na mulher que me amava / com tanto
desprendimento / e meigo arrebatamento. /.
sábado, 3 de janeiro de 2015
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