Impeachment, por quê?
Dóris Maria Lima Dos
Santos – Advogada e escritora
Nosso país está a passar por uma grande crise. Isso
é um fato. O desemprego está muito grande, a saúde não anda nada bem, empresas
fechando suas portas, custo de vida cada vez maior, sem esquecer que há uma
grave crise política atrapalhando ainda mais a caótica situação do Brasil.
Quero ser coerente reconhecendo várias falhas cometidas pelo governo federal na
condução das suas atribuições e responsabilidades. Qual o governo não
teve também seus percalços e erros? Lembro-me da venda da Cia Vale do Rio Doce
por um preço bastante aquém da sua importância e rentabilidade, um patrimônio
do povo brasileiro, praticamente entregue de mão beijada, mas o
presidente na época não foi achincalhado, muito menos questionado por isso.
Também cometeu outras falhas, mas não foi submetido a um pedido de impeachment
contra ele. Então, por que querem a cabeça da presidente por motivos das
pedaladas, e outras coisas mais onde não vislumbro qualquer crime cometido por
ela? Consoante sua defesa e depoimentos de pessoas experts em direito
constitucional, que não é o meu forte, falta a tipicidade do delito.
Observo que muitos dos que querem seu impeachment são aqueles que não obtiveram seu apoio quando foram indiciados na Operação Lava-Jato, e partiram com todo tipo de retaliação. Para mim, esse é o típico golpe baixo. O vice-presidente Michel Temer quando em 29 de março ordenou que toda bancada do PMDB desembarcasse da base aliada do governo e entregasse os cargos que ocupava, por que ele não entregou seu cargo também? Porque ele, considerado um traidor por diversos tipos de comunicação, quer ser o presidente do Brasil. A atitude dele continuando no poder é um tanto quanto suspeita. A meu ver, estamos diante de um golpe. Receio que haja uma guerra civil e nosso país entre de vez num túnel sem luz.
Quando houve a Grande Depressão nos Estados Unidos, denominada de Crise de 1929, fato que afetou o mundo inteiro, de maneira drástica a Alemanha, Países Baixos, Austrália, França, Itália, Reino Unido, Canadá. O presidente Franklin Delano Roosevelt não sofreu impeachment. Encontrou uma saída aprovando várias medidas conhecidas por todos como New Deal, conjunto de medidas econômicas e sociais que vieram resolver a crise.
Não posso entender como numa comissão de impeachment fazem parte parlamentares que possuem pendências judiciais. Entre os conjecturados crimes existem acusações de improbidade administrativa, corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, dentre outros. Para que haja um processo sério e imparcial, seus componentes não devem ter sua conduta moral desabonada a ética e a respeitabilidade está acima de tudo. Para David Verge Fleischer, cientista político estadunidense naturalizado brasileiro, isso ocorre porque são os partidos que indicam os integrantes, e mesmo que houvesse sorteio nada mudaria. Então, é nas mãos desses parlamentares que está entregue o nosso país. Isso precisa mudar.
Observo que muitos dos que querem seu impeachment são aqueles que não obtiveram seu apoio quando foram indiciados na Operação Lava-Jato, e partiram com todo tipo de retaliação. Para mim, esse é o típico golpe baixo. O vice-presidente Michel Temer quando em 29 de março ordenou que toda bancada do PMDB desembarcasse da base aliada do governo e entregasse os cargos que ocupava, por que ele não entregou seu cargo também? Porque ele, considerado um traidor por diversos tipos de comunicação, quer ser o presidente do Brasil. A atitude dele continuando no poder é um tanto quanto suspeita. A meu ver, estamos diante de um golpe. Receio que haja uma guerra civil e nosso país entre de vez num túnel sem luz.
Quando houve a Grande Depressão nos Estados Unidos, denominada de Crise de 1929, fato que afetou o mundo inteiro, de maneira drástica a Alemanha, Países Baixos, Austrália, França, Itália, Reino Unido, Canadá. O presidente Franklin Delano Roosevelt não sofreu impeachment. Encontrou uma saída aprovando várias medidas conhecidas por todos como New Deal, conjunto de medidas econômicas e sociais que vieram resolver a crise.
Não posso entender como numa comissão de impeachment fazem parte parlamentares que possuem pendências judiciais. Entre os conjecturados crimes existem acusações de improbidade administrativa, corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, dentre outros. Para que haja um processo sério e imparcial, seus componentes não devem ter sua conduta moral desabonada a ética e a respeitabilidade está acima de tudo. Para David Verge Fleischer, cientista político estadunidense naturalizado brasileiro, isso ocorre porque são os partidos que indicam os integrantes, e mesmo que houvesse sorteio nada mudaria. Então, é nas mãos desses parlamentares que está entregue o nosso país. Isso precisa mudar.
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