segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Paz na caminhada




Vim fazer minha morada / num lugar bem diferente / pra me livrar dessa gente / que atrapalha a caminhada. / Gente que surge do nada / e encosta no pé da gente / gente que vem de repente / e que não ajuda em nada. / Vou morar com a passarada / que canta alegremente / ô passarada contente / ô que vidinha animada! / Vejo tudo na estrada / vejo a graminha crescendo / vejo o cabrito correndo / e tenho paz na caminhada. /.

Os Carvalheiras Teles*




Os Carvalheiras Teles*

(Preâmbulo (verdadeiro) da história de uma família.)

José Fernandes Costa

          A história mais predominante da família Carvalheira Teles* teve início da década de 1930. E se estendeu aos anos 1940 e seguintes do século XX. Por isso, vale relembrar alguns fatos acontecidos nessas duas primeiras décadas, que tiveram influência nas Américas e em outras partes do Mundo. – Todavia, é mais oportuno dar ênfase a alguns episódios ocorridos, que se restringiram ao Brasil, especialmente. – Com maior ou menor repercussão.

            A década de 1930 foi marcada por grandes acontecimentos no Mundo inteiro. Em Nova Iorque houve a quebra da Bolsa de Valores, fato de grandes proporções, que afetou fortemente a economia do mundo. Na Europa, eclodiu a Segunda Guerra Mundial.

            No Brasil, aquela década se iniciou com a Revolução de 1930. Para alguns, foi somente um movimento militar, ou revolta, já que as mudanças havidas no país não foram suficientes para justificar o nome de revolução. Isso deu margem a muitos debates: revolução ou revolta?

            A queda na bolsa de Nova Iorque atingiu em cheio a economia da América do Sul, porque muitos países deste continente exportavam para os Estados Unidos e se viram sem opções.

            O Brasil exportava café, principalmente. E outros grãos em menor escala. – Com os abalos provocados pela queda da bolsa de Nova Iorque, começaram as nossas crises. Getúlio Vargas (líder civil) conduziu a “Revolução” de l930. Depôs o presidente Washington Luís. E impediu a posse do seu sucessor eleito Júlio Prestes. – Então, teve início aí a Segunda República – de 1930 a 1937 –, calcada em regime discricionário, dos anos 1930 a 1945.

            No meio desse caminho, houve pequeno período dito constitucionalista: de 1934 a 1937. – Porém, logo se iniciou o período de moldura fascista, ditatorial – o Estado Novo – de 1937 a 1945, imposto e encampado, também, por Getúlio Vargas. Getúlio era figura um tanto frouxa; um indivíduo muito dissimulado! Seu governo era autoritário! – Mas ele era omisso e pusilânime, não há como negar. Deixava-se “governar”, delegando poderes a pessoas que não mereciam confiança. – Caiu num mundo de intrigas, mentiras e contradições. E sofreu perseguições da imprensa, comandada pela UDN do camaleão Carlos Lacerda. Assim, Getúlio encerrou sua carreira com o suicídio.

            Importante ressaltar que, ainda em 9 de julho de 1932, irrompeu um movimento armado em São Paulo, com o objetivo de derrubar Getúlio Vargas! – Tal movimento paulista foi malsucedido! Porque rapidamente sufocado. E somente em julho de 1934 se deu por promulgada a nova “constituição republicana”, elaborada em fins de 1933, por 250 deputados eleitos pelo povo e 50 eleitos pelas representações classistas.

            Muito ardiloso, Getúlio Vargas soube aproveitar a ocasião para introduzir novas “conquistas” que beneficiariam o povo brasileiro. Com isso, pôde ocultar o caráter fascista do seu governo. O governo fascista de Getúlio mandou para o presídio da Ilha Grande (RJ), sem culpa formada, centenas e mais centenas de pensadores: jornalistas, escritores, médicos e tantas outras cabeças pensantes. Como exemplo, cito entre os presidiários o romancista, cronista, jornalista, contista, político e memorialista brasileiro, Graciliano Ramos de Oliveira! Graciliano foi um dos expoentes brasileiros das letras, no século XX. – Todas aquelas prisões se deram sob as ordens do carrasco ignominioso Filinto Müller, chefe da polícia nazifascista de Getúlio.

E, coincidência ou não, o Mestre Graciliano Ramos é um dos descendentes naturais, em linha reta, da família Carvalheira Teles! Graciliano foi uma feliz exceção na tremenda ignorância daquela família. E no meio das ignorâncias se incluem o pai e a mãe do nobre escritor, vale dizer.

No campo das astúcias de Getúlio Vargas, nasceu uma lei eleitoral, estabelecendo o voto das mulheres, que, até então, não podiam votar. E no bojo das “boas intenções” vieram o voto secreto (voto de cabresto), a representação proporcional partidária, a Justiça Eleitoral e o aparato representativo classista feito pelos sindicatos.

            Por outro ângulo, pelo voto indireto (Assembleia Nacional Constituinte de 1934), Getúlio Vargas foi “eleito” presidente da República. Esse curto período – 1934 a 1937 – ficou propriamente conhecido como Segunda República ou “República Nova”.

            Contudo, nada disso veio por acaso. O período que deu lugar à “República Nova” teve início por crescente movimento de polarização entre correntes extremistas, tal como acontecia na Europa. Direita de um lado, esquerda do outro, dando lugar a polos extremados como a Ação Integralista Brasileira, facção da ultradireita, sob o comando de Plínio Salgado.

            De outro lado, vieram os sonhadores, de ideais comunistas, abrigados na Aliança Nacional Libertadora, tendo como presidente de honra, o senhor Luís Carlos Prestes, chefe dos comunistas no Brasil. E, em 1935, teve curso a Intentona Comunista em Natal e Recife. Acompanhado de longe pelo Regimento de Infantaria da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, esse movimento revolucionário foi prontamente dominado, o que fortaleceu, sobremaneira, a extrema direita.

            Note-se que Getúlio foi “eleito” presidente da República pela Assembleia Nacional Constituinte, em 1934. E de 1937 a 1945 passou a ser presidente ditador, durante o chamado “Estado Novo”. – Este foi implantado por meio de um golpe de estado.

            Mas Getúlio, muito astucioso, velhaco, sempre soube tirar proveito da gestão autoritária. Foi assim que em 1º de maio de 1943, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi aprovada por decreto presidencial (ditatorial). – Nada obstante, a CLT representou o agrupamento da vasta legislação trabalhista produzida no país após a Revolução de 1930. – Foi um avanço, sem dúvida.

Agora, pra finalizar, voltemos à família Carvalheira Teles! Um dos ramos dos Carvalheiras Teles tinha a propriedade da Fazenda Tramandaí, às margens do rio Massapê.

Alheios a tudo quanto se passava no mundo, os Carvalheiras vegetavam no Agreste pernambucano – município de Buíque (fim do mundo, naquela época), onde nem se ouvia falar de radiodifusão, tampouco de outra forma de notícias do mundo dos viventes. A novidade ali nos arredores da Fazenda Tramandaí e em cidades da região era a existência de Virgolino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, bandoleiro que levava desassossego aos proprietários de terras. Mesmo assim, as informações, falsas ou verdadeiras, eram passadas e repassadas boca a boca. – E os Carvalheiras Teles continuavam desassossegados. Afogados na brutal ignorância, talvez até mesmo inconsciente e não merecida, em alguns casos.

(*) – Aqui, Carvalheira Teles e Fazenda Tramandaí são nomes fictícios.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Ubaldo, a crônica e o artigo





 
A Crônica e o artigo

Por Carlos Sena.

"Escrevo para não passar a vida em brancas nuvens." João Ubaldo Ribeiro é o autor desta frase. Perfeita. Porque o cronista não precisa escrever sobre o excêntrico, o sobrenatural. O que difere o cronista de outros estilos é a capacidade de transformar o cotidiano num motivo para "não passar a vida em brancas nuvens", conforme nos disse o balde. O balde? Não. Ubaldo. Debalde. Mas nunca em vão na qualidade do mote, do tema, no prosear com clareza e com substância para prender o leitor até o fim. Talvez por isso muitos vejam no gênero "crônica" um estilo menor da literatura, mas está provado que não é. Talvez porque esse seja o diferencial: fotografar o cotidiano com criatividade e retirar dele o que muitos não observam diante de sua obviandade. Ou não? Penso que sim. O cronista não busca no dia-a-dia um fato diferenciado, como o fazem os jornalistas. Só que a estes o fato tem que ser extraordinário. Se um cachorro morde uma pessoa, um cronista bom poderá retirar desse episódio um texto leve, cômico. Ou sério e irônico desde que conduza o leitor para um desfecho inesperado ou nem tanto, desde que contenha pitadas diferenciadas de ver o fato criativamente. Para um jornalista pouco importa se o cachorro mordeu alguém. Mas, se o cachorro mordeu uma cobra, aí sim, o jornalista terá pano pras mangas para fazer um bom artigo. Como se percebe, o mundo do cronista permite mesmo que ele viva intensamente. E faça de cada folha que cai, de cada dia que amanhece ou anoitece, de cada gesto nobre ou brega, enfim, de qualquer acontecimento, motivos de sobra para não "passar a vida em brancas nuvens", mesmo que as nuvens um dia mudem de cor. Mesmo que as cores se mudem em si, mesmo que o "si" sibile apenas uma nota musical. Assim, debalde nunca seria a existência do balde, perdão. Do Ubaldo, do João, daquele que está nas nuvens vendo e constatando o "porquê" de nunca tê-las passado em branco.

Para José F. Costa.
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José F. Costa CSENA = Carlos Sena: - Você e o Balde, aliás, Ubaldo, vocês deram o nó na crônica! - Ou melhor, deram o tom, a cor e a melodia da crônica. - 2. Se um cachorro morde um homem, não é notícia. - Mas se um "homem" morde um cachorro, aí os jornais e outros periódicos deitam e rolam. - E isso vai ser notícia aqui e na Europa. - Porque o "homem" mordeu o cachorro. - E vai dar o samba do cachorro doido. - 3. Vou levar sua crônica acima para o meu blog, que só tem UM leitor (UMA leitora). - ObrigadO pela honraria me já dá!! - Ou seja, que já me dá e já me deu. - Ou me já deu. (A honraria, ouviu)? - Se não ouviu, leia!! - Abração!! - UFA!! /.

sábado, 9 de agosto de 2014

A gruta e a fruta inchada




A gruta e a FRUTA inchada

O mato, a terra molhada / a relva, o pé na estrada / a gruta fresca, arrojada. / A fruta madura, inchada. / O cheiro do mato verde / a chuva pela parede / a fonte que mata a sede / onde eu armo a minha rede. / O monte, o canto, o cantinho / o pelo, o zelo, o carinho / o lago, a serra, a neblina / o caminhar da menina. / A lenda, a fenda, a trincheira / o encosto na cabeceira / o rio e a ribanceira / o animal na porteira. / O leito, o sulco, o riacho / a caverna lá embaixo / a água, fonte da vida / nela eu encontro guarida. / O peito o cheiro de leite / o biscuit serve de enfeite / o mel, o suco a ternura / o amor eterna jura. /.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

"Divindade" médica





“Divindade” médica

José Fernandes Costa


Entre os dias 12 e 13.5.2014, o médico-cirurgião Artur Eugênio Azevedo foi executado fria a barbaramente. No dia 30.5.2014 o também médico oncologista Eduardo Miranda, de Garanhuns (PE), enviou um blá-blá-blá para o Blog do jornalista Roberto Almeida, radicado em Garanhuns, que fez a publicação do escrito de Eduardo Miranda. Isto é, das bobagens escritas por Eduardo Miranda.

E foram as palavras de Eduardo Miranda que me levaram a escrever este comentário. – Porque Miranda somente louvara a classe médica, esquecendo-se de que existem os mortais. E os mortais são todos os outros profissionais que optaram por outras profissões. E aqueles que nem profissão têm. – Também os que são VÍTIMAS dos médicos!

Assim, de pronto, fui ao Blog do Roberto e deixei minha opinião a respeito das asneiras de Eduardo Miranda. – Também foi publicado meu ponto de vista, no dia 31.5.2014, às 10h49, pelo que agradeço ao amigo e jornalista Roberto Almeida.

Eduardo Miranda, entre outras tolices, diz isto: - “Entendo que só uma elevada motivação e um desígnio quase divino compelem um jovem a ser médico. Altruísmo, dedicação, senso humanitário, estudo, são a nossa nobre moeda. Lidamos com vidas, dores e sofrimentos, muitas vezes indescritíveis.”

Notem: no dia seguinte ao trucidamento do médico Artur Eugênio, a polícia civil / PE já tinha pistas de que o mandante da execução seria o também médico-cirurgião Cláudio Amaro Gomes e o filho deste, Cláudio Amaro Gomes Jr. – Cláudio Amaro fora professor de Artur Eugênio. E, segundo é voz corrente, Amaro nutria inveja doentia pelo sucesso do jovem médico Artur. – Cláudio Amaro já teria dado provas, várias vezes, desse ciúme perverso contra o colega de profissão!

Será que todas essas possíveis atitudes macabras, de parte de Cláudio Amaro, já que ele é médico, foram movidas por “desígnios divinais”? Por altruísmo e senso humanitário?

O assassinato se revestiu das circunstâncias agravantes, capituladas no nosso Código Penal (CP) – art. 61, inc. II, alíneas a, b, c, d; e art. 62, I. – A isso, somam-se as qualificadoras, estabelecidas no mesmo diploma legal já referido. – (Vide art. 121, § 2º, incs. I, II, IV e V). – Ademais, terminada a execução de Artur Eugênio, os homicidas levaram o carro dele para outro município e o incendiaram.

Cláudio Amaro está preso no Cotel, preventivamente, junto com um filho dele, desde o dia 3.6.2014. – O filho de Cláudio Amaro, também teria participado do plano infeliz de eliminar Artur Eugênio. Os advogados deles requereram habeas corpus para ambos. Três habeas corpus já foram negados pela Justiça de Pernambuco, porque há fortes evidências da possível trama diabólica de Cláudio Amaro.

A polícia trabalhou para esclarecer tudo, com respaldo do Ministério Público e da Justiça de Pernambuco. – Mesmo com o advento da Copa do Mundo 2014 – futebol – os trabalhos não pararam. – Tanto que, no dia 11.7.2014, os policiais civis prenderam o primeiro suspeito de ter executado Artur Eugênio.

Cláudio Amaro sempre negou que tenha mandado eliminar Artur Eugênio. Mas admitia haver animosidade entre ambos. – Difícil seria imaginar Cláudio Amaro confessando o crime. – Todos os criminosos negam seus crimes enquanto podem. E se valem do bobo sentimentalismo dos mortais. – Assim também, apelam para os diversos graus de recursos judiciais, tentando benefícios das frouxas leis brasileiras.

A esposa do médico Artur Eugênio afirmou, logo após o crime, em entrevista aos jornais, que havia motivos para que Cláudio Amaro quisesse a morte de Artur Eugênio. Que, em vista das pressões, exigências e perseguições de Cláudio Amaro, contra Artur Eugênio, no dia a dia da profissão, Artur Eugênio já apresentara queixa em face de Cláudio Amaro. E estava prestes a impetrar ação judicial contra Cláudio Amaro, porque este o perseguia, ferrenhamente, no ambiente de trabalho! – Também disse que já havia sindicância administrativa, no Hospital das Clínicas da UFPE, motivada pelo tratamento injusto de Cláudio Amaro sobre Artur Eugênio.

Ora, seguindo a lenga-lenga costumeira, o Cremepe e o Sindicato dos Médicos de Pernambuco emitiram “notas oficiais” cheias de bobagens sobre a morte de Artur Eugênio. – Isto é, dizendo NADA!

Se o principal suspeito não fosse médico, essas entidades médicas estariam fazendo bisturiaço todos os dias, pedindo apuração, prisão dos autores etc. Isso seria natural, se não fosse o puro intuito corporativo, de uma classe que se julga superior aos mortais! – Mas, o provável autor é médico e está preso, preventivamente, desde o dia 3.6.2014. – E sua prisão, juntamente com a do seu filho, foi mantida no dia 2 deste mês de julho de 2014, pela juíza Gisele Vieira de Resende, que substitui a juíza Inês Maria de Albuquerque, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, da comarca de Jaboatão dos Guararapes (PE).

Então, as “divinas” e “altruísticas” associações de médicos botaram os bisturis nos intestinos e a cauda entre os tensiômetros e estetoscópios. E fecharam os bicos.

Assim, pois, no dia 29.7.2014, o delegado Guilherme Caraciolo apresentou o resultado do inquérito policial. – Indiciou, criminalmente, cinco envolvidos na morte de Artur Eugênio. – Entre os cinco, estão Cláudio Amaro e seu filho Cláudio Amaro Júnior.

Todos foram indiciados por homicídio, sequestro, roubo, associação criminosa, estelionato e comunicação falsa de crime. – O delegado asseverou, ainda, que o crime foi motivado por pura disputa no meio profissional. –E que “Artur Eugênio era um arquivo ambulante das coisas erradas que Cláudio Amaro fez e fazia no decorrer de sua vida profissional”. – Palavras do delegado Caraciolo.

Destarte, resta-nos esperar pra ver se “divinais” médicos são mesmo capazes de cometer assassinatos cruéis. – E se vão cumprir as penas previstas na nossa legislação capenga e discriminatória.

E, por falar em médicos e crimes, pergunto: alguém já ouviu falar em Osmane Ramos ou Osmany Ramos, nome este que ele adotou depois de se formar em medicina? – Será que Osmany foi ser médico por “desígnios divinos e humanitários”? – De um modo ou de outro, Osmany preferiu ser traficante internacional de drogas! – Mesmo sendo rico e gostando de ostentar riqueza, enveredou para o crime! – E a “divindade” do médico, como fica?

E Roger Abdelmassih? Também médico, igualmente criminoso, que estuprava mulheres anestesiadas, durante as cirurgias! – E a médica Virgínia Helena Soares de Souza, acusada pelo Ministério Público (MP-PR) de ser líder de uma quadrilha que teria causado as mortes de sete (7) pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral, do Hospital Evangélico de Curitiba.

Virgínia Soares de Souza foi presa por uns dias! Hoje está respondendo a processo em liberdade. Mas o Ministério Público, no Paraná, está tentando mandar a “divinal” médica de volta à prisão!  Todos esses e outros (as) médicos (as) seriam “divinos”, “altruístas”, “humanos”! – Mas são criminosos na forma da lei.

E a nobre moeda deles é a MORTE! – NÃO é a VIDA, conforme quis fazer acreditar o senhor Eduardo Miranda, no seu blá-blá-blá! – Porque, regra geral, as dores e sofrimentos de suas vítimas NÃO têm valor algum para a grande maioria dos médicos!

Para concluir: - Vale lembrar a história do médico Alex Botsaris, cujo filho morreu numa UTI de um dos “grandes” hospitais, no Rio de Janeiro. – Os médicos que cuidavam do filho do médico Botsaris sonegaram informações ao pai médico, enquanto puderam! – O garoto tinha tudo pra VIVER, segundo conta o pai do menino vítima dos médicos! Aqueles “colegas” diziam ao pai médico, que o filho estava recuperando-se. E, por isso, não poderia ser visto! – Até que a farsa foi descoberta.

Tiveram de dizer ao pai, entre risos e chacotas, que o filho dele estava morto. – Isso desapontou Alex Botsaris. – E foi aí que ele resolveu fazer o livro: “SEM ANESTESIA – O desabafo de um médico”. E nele, conta boa parte da sujeira que corre nos corredores da medicina! E diz muito mais sobre os malefícios perpetrados nos hospitais e clínicas, que fazem da medicina um NEGÓCIO LUCRATIVO, VANTAJOSO! – É ISSO. /

PS: - Faço um parêntese, aqui, para invocar a regra que confirma as exceções. – Isto é, para saudar as centenas e centenas de médicos e médicas, que atendem seus pacientes com zelo e com olhar humanitário. Aqueles e aquelas que fitam o rosto dos seus doentes, sem medo de perder a pretensa pompa de tantos (as) outros (as) médicos (as). – Ressalvo esses (as) abnegados (as) que são capazes de cumprimentar um paciente no corredor de um hospital. – De fazer um gesto humano, diante de quem necessita de uma palavra de conforto. /.