segunda-feira, 6 de novembro de 2017






As Bolachas

(Para reflexão:) 

U’a moça estava na sala de embarque de um aeroporto à espera de seu voo. Como deveria esperar muito pelo voo, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa poltrona para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.  Apenas pensou: "Que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, dar-lhe-ia um soco no olho, para que ele nunca mais esquecesse."
A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: "O que será que este abusado vai fazer agora?"
Assim, o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.  Aquilo era demais! Ela estava espumando de raiva! Então, pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.
Quando ela se sentou numa poltrona no interior do avião olhou dentro da bolsa para pegar um bombom; e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá, ainda intacto, fechado. Só então percebeu que a errada era ela, sempre tão distraída. Ela havia se esquecido de que suas bolachas estavam guardadas, dentro de sua bolsa.  Ela sentiu muita vergonha de si mesma!
O homem havia dividido as bolachas dele sem demonstrar indignação, nervosismo ou revolta; enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar ou para pedir desculpas.
Quantas vezes, em nossa vida, comemos as bolachas dos outros sem ter consciência disso? Antes de concluir, observe melhor, talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa. Não pense o que não sabe sobre as pessoas. Existem quatro coisas na vida que não se recuperam: a pedra, depois de atirada; a palavra, depois de proferida; a ocasião, depois de perdida; e o tempo, depois de passado.
Autoria desconhecida!

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Mariana Costa - vítima do machismo


jfc.costa15@gmail.com




Mariana Menezes Costa era sobrinha-neta do ex-presidente José Sarney. Classe média alta morava com as duas filhas (de nove e 11 anos) numa rua nobre de São Luís do Maranhão: Rua São Luís Rei de França. Nome nobre, para abrigar um crime tão ignóbil.

Mariana tinha 33 anos de idade. Era publicitária e professora na Universidade Ceuma, em São Luís. – Além disso, e das tarefas do lar, frequentava os cultos do Templo Evangélico Batista Olho D’Água. Era devota e lá ela entoava cânticos e orações.

No dia 13.11.2016, um domingo, Mariana saiu da igreja, onde celebravam a festa de aniversário do templo. Foi levada pra casa, com as duas filhas, pelo cunhado Lucas Leite Ribeiro Porto, 37 anos, que também estava no culto. Ao deixar Mariana em casa, Lucas voltou, em pouco tempo, ao apartamento dela. E cerca de 40 minutos após ter voltado, Lucas Ribeiro havia assassinado Mariana, por asfixia. O assassino Lucas, que dizem ser homossexual, está preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. – Por ser “empresário bem-sucedido”, logo, logo poderá estar solto, pra matar mais mulheres, infelizmente.

Lucas Ribeiro Porto havia dado carona à cunhada Mariana, após participarem do ato festivo, naquele domingo fatídico. – Deixou-a em casa e saiu em cerca de três minutos. Mas voltou ao prédio onde morava Mariana, 45 minutos após. A porta do apartamento estava aberta, porque as crianças de Mariana estavam na piscina. – Lucas encontrou Mariana no quarto dela, saindo do banho. – Diz ele que Mariana estava despida.

Ao delegado de polícia o facínora Lucas disse que “tinha um desejo incontido de possuir sexualmente Mariana”. E aproveitou aquele momento, porque “não resistiu a vontade”! – Pergunta: por que Lucas voltou ao prédio, tão rapidamente? – Então, não foi o “momento”. Foi crime premeditado.

Mariana resistiu aos ataques do cunhado criminoso! Tanto que ele desceu do prédio, após consumar seus instintos escabrosos, bastante nervoso, transtornado. E com braços e rosto arranhados. Prova de que Mariana reagiu aos ataques do maldito cunhado, antes de ser desfalecida. – Dezenas de câmeras de monitoramento filmaram o criminoso na descida do prédio.

Irado, por ter encontrado resistência, Lucas sufocou Mariana com um travesseiro, até que ela agonizasse; em seguida, com ela já desmaiada, estupro-a e a matou. E, de imediato, o homicida desceu pelas escadas, do 9º andar do prédio, onde se deu o crime. Não usou mais o elevador. Foi filmado pelas câmeras do edifício; não teve como negar. Confessou à polícia haver matado a cunhada. – Exames das secreções de Mariana confirmaram que houve o estupro.

Pelo que dizem, Lucas é homossexual, nada obstante ser casado. É gilete, como dizemos em gíria. – Mariana tomou conhecimento da homossexualidade do cunhado. E estava se preparando pra contar à irmã Carolina, esposa do dito monstro. Carol talvez não soubesse ainda de mais essa nódoa nas costas do marido. – Mariana, surpresa com essa descoberta, iria falar, também, para outras pessoas do seu ciclo familiar e de amizades. – Lucas ao saber do plano da cunhada, resolveu acabar com a vida dela.

Por enquanto, Lucas Ribeiro está em lugar “bom e seguro”. No Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Essa penitenciária já ficou muito conhecida; e até “famosa” nacionalmente. – Numa rebelião entre três facções criminosas, os presos degolavam seus antagonistas do tráfico de drogas; e jogavam futebol com a cabeça do degolado. – É pena que Lucas possa sair de Pedrinhas antes de ser degolado.

Detalhe: A defesa de Lucas Porto entrou com pedido de incidente de insanidade mental; e quer "provar" que o endiabrado Lucas Ribeiro Porto é mentalmente insano?! - Isso são manobras cínicas de advogados!! - Essas chicanas ardilosas da defesa são do mês de agosto passado. - E o juiz do feito autorizou, em parte, o pedido. - Em suma: o pervertido Lucas Porto foi submetido a exame de sanidade mental, no dia 17 de agosto próximo findo, no Hospital Nina Rodrigues, em São Luís. - O laudo pericial deveria ficar pronto em 60 dias, a partir daquela data!! - Tudo pode acontecer!! - Inclusive, Lucas Porto pode até ser posto em liberdade pra continuar sua fúria homicida contra MULHERES indefesas! - Dificilmente esse assassino será mandado para um manicômio judiciário! - Mas onde quer que ele fique, vai ter todas as regalias imagináveis.

Esse assassino conviveu por quase duas décadas com toda família da vítima; era casado com a irmã dela. - "Nunca demonstrou em todo esse tempo um mínimo sinal de desequilíbrio mental". - São palavras da própria ex-esposa dele, Carolina Menezes, irmã da vítima Mariana. - É muito fácil, agora, querer atestado de insanidade mental pra se livrar do Tribunal do Júri. - Se a perícia não for "comprada", torna-se impossível comprovar que, à época do homicídio, Lucas Porto fosse inimputável, por distúrbios mentais ou quaisquer motivos outros.

Passado criminoso: - Há tempos que Lucas vive às voltas com a polícia, por vários crimes: estelionato; porte ilegal de armas; falsa comunicação de crime etc. - Ele havia forjado o roubo de um veículo de sua propriedade, pra receber a indenização da seguradora. – Essa era a rotina criminosa do Lucas.

E sua esposa, Carolina Costa, mantinha a rotina da irmã Mariana, no Templo Evangélico Batista Olho D’Água. – No sepultamento da irmã, Carol entoou, entre choro e soluços, este hino que Mariana mais gostava de cantar nos cultos: “Por toda a minha vida, Senhor, eu te louvarei; pois meu fôlego é tua vida e nunca me cansarei”.

De outra parte, o que se diz é que o marido de Mariana, Marcos Renato, um agropecuarista “quebrado”, era ausente na vida da esposa; e vivia em Itapecuru-Mirim, a 108 Km de São Luís. – Agora, por infelicidade, Mariana está morta; e Carol está não se sabe como. – Porque ter um marido envolvido em dezenas de crimes ou ter esse marido no Complexo de Pedrinhas, não faz muita diferença. – No dia seguinte ao homicídio (14.11) foi decretada a prisão preventiva de Lucas Porto. E ele foi encaminhado ao presídio.

Posto que logo após o crime, a polícia começou as investigações pra desvendar a morte de Mariana Costa. Em poucas horas, já sabia que ELA fora morta por asfixia e estrangulamento; em sua cama, no próprio apartamento, naquele domingo 13. – O cunhado homicida, Lucas Ribeiro Porto, diante das evidências, confessou ter matado Mariana. As câmeras mostraram que ele foi o único a entrar no apartamento dela, naquele curto espaço de tempo. – Assim, Lucas continua preso em Pedrinhas. – E Mariana pagou com a vida. – Mais uma monstruosidade contra as mulheres, entre tantas outras. /.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Qualquer semelhança....

Qualquer semelhança...



Sonhei que estava num bosque, entre flores e florestas. – E lá eu encontrava uma jovem que, no sonho, chamava-se Maria Amélia. – Naquele sonho, Maria Amélia me contava algumas coisas: assuntos os mais diversos. Mas tudo tinha que ver com a vida dela! – Sonhos são imagens que se apresentam em nossa mente e formam ideias. – Tais fenômenos ocorrem durante o sono e, muitas vezes, dizem muito da realidade que nos carca.

Naqueles bosques havia declives e aclives. No meio do sonho, Maria Amélia falou das suas poucas alegrias. E prosseguiu na conversa, contando umas tantas dificuldades em sua vida. – Pelo que pude ver, ela tinha cerca de 20 anos. – Era uma jovem atraente, demonstrando ser muito reservada; esquiva; introspectiva, às vezes triste. Em que pese, ela queria encontrar as alegrias desta vida. E se esforçava para tanto; mas havia incompreensões que teimavam por impedir que Maria Amélia se sentisse segura entre as pessoas do seu convívio social.

Estávamos na primavera, estação das flores e dos campos verdejantes. Nada obstante, não víamos as coisas tão verdes, assim. Nada parecia claro o suficiente para que os olhos de Maria Amélia brilhassem mais um pouquinho. Ela deixava antever sua vontade de conseguir que seus familiares, assim como os grupos de amigos fossem bem receptivos à sua presença. – E me dizia que não desfrutava da aceitação necessária, principalmente fora de casa, em horas quando mais necessitava dessa tolerância.

Eu me afeiçoei a Maria Amélia, de modo a sentir suas tristezas como se minhas fossem. – Lembro-me de que sentamo-nos na grama e ficamos um tempão conversando. Eu alisava os cabelos dela; algumas vezes, enxugava as lágrimas que escorriam vagarosamente por suas faces. – Naquelas horas ficávamos em total silêncio. Pois é nos momentos de silêncio que o nosso pensamento vagueia em busca de resultado para os males que nos afligem.

Mas, como ocorre em quase todos os sonhos, a solução não vem. E ficamos em apuros. Coisas que se passam em pedaços de minutos, parece que duraram a noite inteira. É uma sequência de pensamentos confusos, até que acordemos atordoados. – Porém, antes de acordar naquela noite, meu pensamento só dava indícios de coisas fúnebres. Eu só via imagens de pessoas mortas. Naquele sonho, havia algo de funesto rondando os dias de Maria Amélia. Àquela altura, Maria Amélia era mais u’a amiga que eu havia feito, em tão curto tempo.

Enfim, acordei. Passei o dia com a cabeça embaralhada com o dito sonho. Fui tomado por um desconsolo muito incômodo. – O dia terminou e os afazeres me levaram a esquecer que havia sonhado tanto. – Ademais, sonhos são frequentes em muitas pessoas. Umas sonham mais, outras sonham raramente. Por isso, a gente termina esquecendo certos sonhos.

Entretanto, no caso presente, as imagens daquele sonho sempre voltavam à minha mente. E assim foi, até que seis (6) dias após o sonho, veio-me a notícia da morte inesperada de uma jovem. Aí, não era mais sonho; era a triste realidade: Cinara do Espírito Santo tivera morte violenta, deixando familiares e amigos incrédulos e atônitos. – Essa morte de verdade, ocorreu nos arredores da cidade em que nasci. E Cinara tinha e tem parentesco comigo, relativamente muito próximo.

Fiquei a pensar: sonhos podem mostrar realidades? – Sim, respondi eu mesmo. Se bem que nem todos. – Contudo e portanto, cada vez mais passei a acreditar que os nossos sonhos são uma espécie de relato das situações com as quais convivemos; ou pelas quais passamos. Ou ainda, lembranças de coisas que nos chegaram em forma de notícias. – Isto é, no sono, adormecidos, sonhamos com coisas que, muitas vezes, já sonhávamos com elas, quando acordados estávamos. – A antevisão das coisas do dia a dia nos chega na forma de certos sonhos.

** Os nomes são fictícios! – Mas, qualquer semelhança com pessoas ou fatos, NÃO é simples coincidência. – É ISSO. /.